Sunday, June 19, 2022

Peça AA 4 cm m/1940-1942-1960-FLÉCHE-HAUTE m/1980

Quantidade: 500 (quinhentas).
Utilizador: Exército Português.
Comissões: Angola (xxxx-xxxx);Guiné (xxxx-xxxx);India (xxxx-xxxx);Macau (xxxx-xxxx); Moçambique (xxxx-xxxx).
Entrada ao serviço: 1940/1942/1960/1980.
Abate ao serviço: 2000.
 
 
DADOS TÉCNICOS (FLÉCHE-HAUTE m/1980)
Construtor: Oerlikon/Suécia (m/1940) - Reino Unido (m/1942) - Canadá (m/1942-60) - França (m/1980).
Guarnição:  6-7 elementos (comandante, cinco ou seis serventes).
Dimensões: comprimento 8,60 metros; largura 2,40 metros; altura 2,50 metros.
Peso: transporte 2.518 kg (m/1980); bateria x.xxx kg.
Armamento: 1x tubo de 60 calibres de 4 cm.
Cadência de tiro: 100 a 120 tiros por minuto.
Munição: xxxxx.
Alcance: 11.000 metros (horizontal); 1.500 metros (vertical).
Campos de tiro: 360º horizontal  e -5º/+90º vertical.
Tracção: automóvel (camião tractor Berliet).
 
DESENVOLVIMENTO
Esta peça Bofors 40 mm L/60 é um canhão automático antiaéreo, desenhado nos anos trinta pelo fabricante de armas AB Bofors. Foi desenhada com o intuito de preencher o espaço aéreo entre as peças de pequeno calibre de curto alcance e as peças mais lentas de grande calibre de longo alcance, um papel que era preenchido por peças obsoletas. Esta peça era adequada para preencher este papel e liderava o mercado neste segmento, até à Segunda Guerra Mundial, em eficácia e reabilidade.
Entrou, no mercado de exportação, em 1932, e por alturas do começo 2GG estava em serviço em dezoito paises, tornou-se numa peça popular e mais utilizada, estando ao serviço em diversos paises aliados mas também na Alemanha Nazi e Hungria.
A seguir à 2GG, a velocidade das aeronaves aumentou e esta versão mostrou-se inadequada o que forçou o desenvolvimento da peça Bofors 40 mm L/70, mais potente sendo adoptada por muitas nações durante a Guerra Fria e sendo seleccionada como arma padrão pela OTAN, em Novembro de 1953.
 
PERCURSO EM PORTUGAL
Prestou serviço no Grupo de Artilharia Contra Aeronaves (GACA1 Cascais, GACA2 Torres Novas e GACA3 Penafiel), RAAF (Queluz - Defesa AA de Lisboa), DTCA (Açores), GAG 1 e 2.

MODELISMO
https://www.scalemates.com/pt/topics/topic.php?id=796
 
FONTES
Aspirante Artilharia Véstia Dias, "A evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal", Academia Militar, 2009.
 

Peça AA 9,4 cm m/1940 (3.7in Ordnance QF Gun Mk.I)

Quantidade: 232 (duzentos e trinta e duas).
Utilizador: Exército Português.
Comissões: Guiné (1974-1974).
Entrada ao serviço: 1940.
Abate ao serviço: 1974.
 

DADOS TÉCNICOS
Construtor: Vickers Armstrong/Reino Unido.
Guarnição:  11 elementos (comandante, condutor, dois apontadores e sete serventes).
Dimensões: comprimento 10,06 metros; largura 2,40 metros; altura 2,50 metros.
Peso: transporte 9.273 kg; bateria x.xxx kg.
Armamento: 1x tubo de 50 calibres de 9,4 cm.
Cadência de tiro: 8 a 12 tiros por minuto.
Munição: xxxx.
Alcance: 18.000 metros (horizontal); 12.000 metros (vertical).
Campos de tiro: 360º horizontal  e -5º/+85º vertical.
Outros equipamentos: 1x preditor; 
Tracção: automóvel (Tractor de Artilharia AEC Matador m/1940).
 
DESENVOLVIMENTO
A peça AA 9,4 cm foi a peça de grande calibre antiaérea principal do Exército Britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Rivalizava com a alemã de 8,8 mm e a americana de 90 mm, sendo o seu calibre um pouco maior. A sua produção começou em 1937 e foi usada em todos os teatros de operação excepto na frente oriental. Manteve-se em serviço até depois da guerra, sendo substituida por misseis antiaéreos, em 1957.
Foi produzida como peça móvel ou fixa. A montagem fixa proporcionava o uso de munição mais potente melhorando o seu desempenho. Seis versões foram produzidas de ambas. Foi usada como base para o canhão anticarro Ordenance QF 32pdr usada no carro de alssalto Tortoise.
 
PERCURSO EM PORTUGAL
Participou na defesa AA de Lisboa inserida num dispositivo (que teve por base o Plano Barron) com 14 baterias de 9,4 cm. O primeiro modelo (Mk.I) recebido a partir de 1940 era móvel e, como tal, podia entrar e sair rapidamente de posição, sendo destinado prioritariamente à protecção de tropas em movimento. O segundo modelo (Mk.II) era fixo e utilizado na defesa de instalações fixas.
Em 1953 foram recebidas do Canadá peças AA 9,4 cm, cujos reparos eram dos modelos Mk.III e IIIA.
Prestou serviço no Grupo de Artilharia Contra Aeronaves (GACA1 Cascais, GACA2 Abrantes e GACA3 Torres Novas), RAAF (Queluz - Defesa AA de Lisboa), DTCA (Açores), Grupo Misto de Artilharia da Madeira e na Guiné.

MODELISMO
Não há modelo disponível no mercado.
 
FONTES
Aspirante Artilharia Véstia Dias, "A evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal", Academia Militar, 2009.
https://en.wikipedia.org/wiki/QF_3.7-inch_AA_gun
 

Lista de Equipamentos ao serviço das Forças Armadas Portuguesas

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