Quantidade: 232 (duzentos e trinta e duas).
Utilizador: Exército Português.
Comissões: Guiné (1974-1974).
Entrada ao serviço: 1940.
Abate ao serviço: 1974.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: Vickers Armstrong/Reino Unido.
Guarnição: 11 elementos (comandante, condutor, dois apontadores e sete serventes).
Dimensões: comprimento 10,06 metros; largura 2,40 metros; altura 2,50 metros.
Peso: transporte 9.273 kg; bateria x.xxx kg.
Armamento: 1x tubo de 50 calibres de 9,4 cm.
Cadência de tiro: 8 a 12 tiros por minuto.
Munição: xxxx.
Alcance: 18.000 metros (horizontal); 12.000 metros (vertical).
Campos de tiro: 360º horizontal e -5º/+85º vertical.
Outros equipamentos: 1x preditor;
Tracção: automóvel (Tractor de Artilharia AEC Matador m/1940).
DESENVOLVIMENTO
A peça AA 9,4 cm foi a peça de grande calibre antiaérea principal do Exército Britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Rivalizava com a alemã de 8,8 mm e a americana de 90 mm, sendo o seu calibre um pouco maior. A sua produção começou em 1937 e foi usada em todos os teatros de operação excepto na frente oriental. Manteve-se em serviço até depois da guerra, sendo substituida por misseis antiaéreos, em 1957.
Foi produzida como peça móvel ou fixa. A montagem fixa proporcionava o uso de munição mais potente melhorando o seu desempenho. Seis versões foram produzidas de ambas. Foi usada como base para o canhão anticarro Ordenance QF 32pdr usada no carro de alssalto Tortoise.
PERCURSO EM PORTUGAL
Participou na defesa AA de Lisboa inserida num dispositivo (que teve por base o Plano Barron) com 14 baterias de 9,4 cm. O primeiro modelo (Mk.I) recebido a partir de 1940 era móvel e, como tal, podia entrar e sair rapidamente de posição, sendo destinado prioritariamente à protecção de tropas em movimento. O segundo modelo (Mk.II) era fixo e utilizado na defesa de instalações fixas.
Em 1953 foram recebidas do Canadá peças AA 9,4 cm, cujos reparos eram dos modelos Mk.III e IIIA.
Prestou
serviço no Grupo de Artilharia Contra Aeronaves (GACA1 Cascais, GACA2 Abrantes e GACA3 Torres Novas), RAAF (Queluz - Defesa AA de Lisboa), DTCA (Açores), Grupo Misto de Artilharia da Madeira e na Guiné.
MODELISMO
Não há modelo disponível no mercado.
Não há modelo disponível no mercado.
FONTES
Aspirante Artilharia Véstia Dias, "A evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal", Academia Militar, 2009.
Aspirante Artilharia Véstia Dias, "A evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal", Academia Militar, 2009.
https://en.wikipedia.org/wiki/QF_3.7-inch_AA_gun
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