Quantidade: xx (xxxxxxxx).
Utilizador: Exército Português.
Comissões: Macau (1949-1956).
Entrada ao serviço: 1931.
Abate ao serviço: 1946.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: Vickers Armstrong/Reino Unido.
Guarnição: 11 elementos (comandante, apontador e nove serventes).
Dimensões: comprimento x,xx metros; largura x,xx metros; altura x,xx metros.
Peso: transporte 3.252 kg; bateria 2.464 kg.
Armamento: 1x tubo de 43 calibres de 7,5 cm.
Cadência de tiro: 25 tiros por minuto.
Munição: xxxx.
Alcance: 13.900 metros (horizontal); 9.200 metros (vertical).
Campos de tiro: 360º horizontal e 0º/+90º vertical.
Outros equipamentos: 1x altielémentro estereoscópio; 1 x preditor.
Tracção: automóvel (Tractor de Lagartas Vickers Carden Loyd).
DESENVOLVIMENTO
O
Vickers Model 1931 foi uma arma antiaérea britânica usada durante a Segunda
Guerra Mundial. O projeto foi rejeitado pelo Exército Britânico e a Vickers
exportou a arma para todo o mundo durante a década de 1930. A Romênia
adquiriu a licença de fabricação em 1936, embora outras centenas tenham sido
construídas durante a guerra. O segundo lote de 100 peças foi iniciado em julho
de 1941, sendo a taxa de produção de 5 peças por mês a partir de outubro de
1942. A Dinamarca também comprou uma licença. Bélgica, Holanda, Lituânia,
Turquia, Suíça e China compraram várias armas diretamente de Vickers. A
Finlândia comprou uma dúzia para ajudar a reduzir os problemas de balança de
pagamentos com os britânicos em 1936. As armas finlandesas foram
compartimentadas em seu calibre padrão de 76,2 mm. Essas
armas capturadas após a conquista alemã da Europa foram levadas ao serviço da
Wehrmacht como 7,5 cm Flak M 35(h) ou 7,5 cm Flak M 35(d). Da mesma forma, a
União Soviética usou as armas que capturou da Lituânia. Supostamente viu um
serviço britânico limitado com "unidades de barragem" da Defesa
Interna 1940-43. A
carruagem cruciforme tinha duas rodas pneumáticas ou de borracha maciça que
eram removíveis. Duas pernas travadas juntas para transporte e o barril foi
preso a elas. As outras duas pernas dobraram ao meio e eram elevadas quase
verticalmente.
PERCURSO EM PORTUGAL
Portugal assinou o contrato em Maio de 1931. Em
Dezembro de 1932, chegaram a Lisboa, vindos do Reino Unido, os vapores "Santa Irene" e "Caterside", trazendo a primeira Bateria de
Artilharia Antiaérea, existente em Portugal.
A bateria incluia quatro peças AA 7,5 cm e correspondentes tractores de lagartas das quais existe um exemplar no Museu Militar de
Elvas, sendo além disso incluido um camião Thornycroft destinado ao tranporte dos aparelhos de direcção de tiro e alimentação eléctrica dos vários dispositivos de transmissão e alimentação.
Esta peça, em 1931,após uma
fase experimental demonstrou ter uma precisão 100 vezes superior à Peça 7,5 cm
TR m/897 Schneider-Canet, utilizada no início da I Guerra Mundial.
As primeiras provas de recepção tinham tido lugar em Agosto de 1932, em Inglaterra, mas devido a problemas com os recuperadores realizaram-se novas provas em Dezembro desse ano.
Estas
Peças eram providas de um preditor que determinava a posição futura do alvo
aéreo e de um altitelémetro estereoscópio. Desta forma, Portugal preparava
então a sua defesa aérea face à ameaça existente neste período.
Prestou
serviço no Grupo de Artilharia Contra Aeronaves (GACA), em Cascais, na Defesa Terrestre Contra Aeronaves (DTCA), nos Açores, com baterias destacadas do GACA1 até 1946 e na Bataria Indepedente
de Artilharia Anti-Aérea Expedicionária de 7,5 cm, em Macau (1949-1956).
No Museu Militar de Elvas, existe um exemplar em exposição.
MODELISMO
Não há modelo disponível no mercado.
Não há modelo disponível no mercado.
FONTE
Aspirante Artilharia Véstia Dias, "A evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal", Academia Militar, 2009.
Aspirante Artilharia Véstia Dias, "A evolução dos materiais de Artilharia Antiaérea em Portugal", Academia Militar, 2009.
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